domingo, 13 de maio de 2012

A Maldição do Faraó: mito ou realidade?

No Egito Antigo, os faraós eram a autoridade máxima, chegando a serem considerados um deus na Terra. Ainda em vida o faraó começava a construir sua pirâmide, que servia para guardar e preservar o corpo mumificado do faraó e seus tesouros, em segurança após sua morte. Os egípcios acreditavam na vida após a morte, e que a alma da pessoa necessitava de um corpo para que ele recebesse de forma adequada a alma. E, até hoje, as lendas e mitos que cercam as pirâmides atraem muitas pessoas e reforçam o lado misterioso desta civilização. Esse mistério começou a ser instigado com a febre de escavações e expedições arqueológicas que tomaram conta das antigas cidades egípcias. Em 1923, um grupo de pesquisadores comemorou a descoberta da tumba de um faraó com mais de 3000 anos de existência. A mais valiosa descoberta arqueológica da época foi alcançada depois de anos de dedicação. No entanto, a riqueza da descoberta reavivou os rumores da famosa maldição de Tutancamon.


Conhecido também como o “Faraó Menino”, Tutankamon, nasceu em 1346 a.C e morreu, aos 19 anos de idade, em 1327 a.C. Era filho do faraó Akhenaton. Ainda existem muitas dúvidas sobre sua vida, sabe-se que foi o último faraó da 18ª dinastia. Governou por um tempo muito curto, entre os anos de 1336 e 1327 a.C. e neste período levou a capital do Egito para Memphis. Sua morte guarda vários mistérios e, para deixar a história mais estranha ainda, ele, supostamente, matou várias outras pessoas 3.000 anos. Durante a escavação da tumba de Tutankamon, alguns trabalhadores da equipe morreram de forma inesperada. Criou-se então a lenda da “ Maldição do Faraó”. Na parede da pirâmide foi encontrada uma inscrição que dizia que aquele que perturbasse o sono eterno do faraó morreria. Para combater as lendas e explicações sobrenaturais, cientistas levantaram a hipótese de que alguma substância tóxica ou fungo venenoso fora criado na época para que ninguém viesse a profanar aquela sala mortuária. Outros ainda chegaram a afirmar que os egípcios já conheciam a energia atômica e teriam depositado urânio nas tumbas.
Porém, verificou-se depois que algumas pessoas haviam morrido após terem aspirado o fungo mortal (Histoplasma capsulatum), que estavam concentrados dentro da pirâmide. Causador de uma doença sistêmica em pessoas com a imunidade baixa, ele vitimou alguns “violadores” da tumba “amaldiçoada”. O fungo sobreviveu na tumba graças a umidade e a falta de luz, prosperando por milhares de anos. E, ao contrário do que pregam as inúmeras lendas sobre o caso, ninguém morreu imediatamente ao entrar na tumba. Tampouco houve uma morte “inexplicável”. Mas o fato de ao longo dos anos os descobridores da tumba, alguns assistentes e visitantes terem falecido, já foi o bastante para mexer com a imaginação das pessoas.
A importância atribuída para este faraó está relacionada ao fato de sua tumba, situada no Vale dos Reis, ter sido encontrada intacta, tendo sido uma das maiores descobertas arqueológicas da história. Na tumba foram encontradas mais de cinco mil peças (tesouros). Entre os objetos estavam jóias, objetos pessoais, ornamentos, vasos, esculturas, armas, etc. O corpo mumificado de Tutankamon também estava na tumba, dentro de um sarcófago, coberto com uma máscara mortuária de ouro. 
Uma exposição em Paris com o nome de:  "Tutankamon – seu túmulo e seus tesouros", revela ao público mais de 1.000 objetos funerários, destinados a acompanhar o jovem faraó em sua jornada na vida após a morte.
Local: Paris Expo-Porte de Versailles, 1 Place Porte de Versailles, 75015 ,Paris, República Francesa de  12 de maio a 1 de setembro de 2012



Nenhum comentário:

Postar um comentário