quarta-feira, 11 de julho de 2012

Quem tem medo da Sexta-feira 13 ?

Sempre que um mês começa num domingo ele terá uma sexta-feira 13. É o que ocorre com o mês de julho de 2012, portanto, nesta semana teremos uma sexta-feira 13 para o terror dos supersticiosos. As superstições, os mitos e crenças, aparecem como forma de explicar coisas que acontecem e que desconhecemos. Nascem na crendice popular e vai passando de geração a geração, de avós para netos sucessivamente… Talvez por coincidência ou acaso alguns fatos ocorridos nessa data venham corroborar com as crenças a ela relacionados. Mas muitas das superstições relaciona-se com formas de obter aquilo que queremos, por exemplo uma ferradura atrás duma porta, trás sorte! Quando as coisas não correm como queremos, é o azar!, quando tudo corre bem, somos uns sortudos! É uma forma de encontrarmos culpados para os nossos insucessos ou fracassos, para os nossos erros e desconhecimentos, mas que muitas vezes resultam apenas da nossa própria falta de cuidado e esforço.
Acredito que a maioria das pessoas tem alguma superstição. Quem é que nunca entrou numa casa nova com o pé direito ou não bateu três vezes na madeira para isolar o azar? A maioria das pessoas admitem terem feito figas pelo menos 1 vez na vida. Para o cinema o tema tem rendido muitos filmes, que agrada principalmente à turma jovem. Quem não se lembra do filme Sexta-Feira 13, que rendeu uma série atraindo muita gente ao cinema.
Eu confesso que não sou supersticiosa e adoro o 13, afinal nasci nesse dia. Mas qual seria o motivo da implicância com a data. As crenças são variadas, mas as origens mais conhecidas são de origem católica. A crença de que o dia 13, quando cai em uma sexta-feira, é dia de azar, é a mais popular superstição entre os cristãos. Há muitas explicações para isso. A mais forte delas, segundo o Guia dos Curiosos, seria o fato de Jesus Cristo ter sido crucificado em uma sexta-feira e, na sua última ceia, haver 13 pessoas à mesa: ele e os 12 apóstolos.

Outra lenda teve origem em 1307, quando numa sexta-feira 13 de outubro, a Igreja Católica emitiu uma ordem de prisão aos cavaleiros da Ordem dos Templários, por toda a Europa, acusando-os de heresia contra a igreja. Dezenas deles foram presos simultaneamente, torturados e executados. A data do massacre histórico acabou mais uma vez virando sinal de maus presságios em todo o mundo, dando origem à superstição. Várias outras lendas deram origem à superstição de que o 13 dá azar. Entre as lendas, existem duas versões que tiveram origem na Mitologia Nórdica. A primeira lenda conta que houve um banquete e 12 deuses foram convidados. Loki, espírito do mal e da discórdia, apareceu sem ser chamado e armou uma briga que terminou com a morte de Balder, o favorito dos deuses. Daí veio a crendice de que convidar 13 pessoas para um jantar era desgraça na certa. Na segunda versão, conta a lenda  que a deusa do amor e da beleza era Frigga (que deu origem à palavra friadagr = sexta-feira), quando as tribos nórdicas e alemãs se converteram ao cristianismo, a lenda transformou Friga em bruxa. Como vingança, ela passou a se reunir todas as sextas com outras 11 bruxas e o demônio. Os 13 ficavam rogando pragas aos humanos. A sexta-feira, por ser o dia de Frigga, a Deusa Bruxa do panteão nórdico, acabou associada à má sorte, pelas culturas cristãs, por isso o termo vindo de uma crença européia que nas “Sextas-feiras 13 as bruxas estão soltas”.
O número 13
O número treze é tão temido que há lugares onde os prédios não possuem o décimo terceiro andar, pelo menos ele não é descrito como tal, ele passa a ser o 14º andar. Alguns hotéis na Europa excluem o número 13 de seus quartos e, em vez dele, usam o número 12-A.
A crença na má sorte do número 13 parece ter tido sua origem na Sagrada Escritura. Esse testemunho, porém, é tão arbitrariamente entendido que o mesmo algarismo, em vastas regiões do planeta - até em países cristãos - é estimado como símbolo de boa sorte. O argumento dos otimistas se baseia no fato de que o 13 é um número afim ao 4 (1 + 3 = 4), sendo este símbolo de próspera sorte. Assim, na Índia, o 13 é um número religioso muito apreciado; os pagodes hindus apresentam normalmente 13 estátuas de Buda.
Na China, não raro os dísticos místicos dos templos são encabeçados pelo número 13. Também os mexicanos primitivos consideravam o número 13 como algo santo; adoravam, por exemplo, 13 cabras sagradas. Reportando-nos agora à civilização cristã, lembramos que nos Estados Unidos o número 13 goza de estima, pois 13 eram os Estados que inicialmente constituíam a Federação norte-americana. Além disso, o lema latino da Federação, "E pluribus unum" (de muitos se faz um só), consta de 13 letras; a águia norte-americana está revestida de 13 penas em cada asa.
E a famosa sexta-feira 13? Quem é muito supersticioso nem sai de casa nesse dia, com medo de que algo ruim lhe ocorra. Mas, se existem pessoas que têm pavor do número 13, existem também aquelas que fazem dele um amuleto para atrair a sorte. Quem entende, né?!
Depois de tanta pesquisa, eu que não sou supersticiosa, acredito cada vez mais que tudo depende do ponto de vista da pessoa. Eu como já disse antes, nasci no dia 13 e já comemorei muitos aniversários numa sexta-feira. Eu adoooro comemorar aniversários, principalmente quando eles caem nessa data.

Pense bem, se o número 13 é considerado em muitos países um número de sorte, como na Índia, China e nos Estados Unidos, por quê a tendência em acreditar no azar? Devemos lembrar que a superstição está ligada à falta de conhecimento, mas quando nos tornamos mais conscientes, nossa forma-pensamento se fortalece. Portanto, reveja suas crenças e pense que acima de tudo está o nosso poder mental que "atrai" aquilo em que "acreditamos". 


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