segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Paris é aqui, no CCBB do Rio de Janeiro


Se você ainda não teve a oportunidade de ir ao Museu d'Orsay, em Paris, para ver de perto obras de artistas do impressionismo e pós-impressionismo como Monet, Van Gogh, Manet e Gauguin, não pode perder a exposição que começa amanhã, terça-feira (23/10) e vai até 13 de janeiro, no Centro Cultural do Banco do Brasil, no Rio de Janeiro.
A Cidade Luz nos brinda com a exposição ‘Impressionismo — Paris e a Modernidade’. São 85 obras, vistas pela primeira vez por aqui, e que fazem parte do acervo do Museu d’Orsay, um dos mais importantes do mundo. O museu, que recebeu mais de três milhões de visitantes em 2011, é uma das joias da capital francesa. Instalado numa antiga estação ferroviária, à beira do Rio Sena, o d' Orsay é conhecido como "o museu dos impressionistas", porque sua coleção tem algumas das principais obras do gênero artístico.
Obras de impressionistas do século 19, que romperam com as regras artísticas vigentes até então, tornando esse movimento o precursor do Modernismo, poderão ser vistas após sucesso estrondoso em São Paulo, atraindo cerca de 320 mil visitantes. Entre as obras há marcos da história da arte, como O tocador de pífano, pintada em 1866 pelo precursor do impressionismo, Edouard Manet. Além de algumas das mais importantes obras de Paul Cézanne, Vincent Van Gogh, Paul Gauguin.


‘O Tocador de Pífano’, de 1866, do francês Edouart Manet

Apesar do nome, nem todas as pinturas são impressionistas. "Artistas como Gauguin eram contrários ao impressionismo. Ele não se preocupava em retratar o que via e usava as cores de modo arbitrário, simbólico". Diferente, por exemplo, de Monet e sua obsessão por captar as mínimas alterações da luz em uma paisagem.
Entre os destaques, estão também Dançarinas subindo uma escada, pintada por Edgar Degas entre 1834 e 1890; Moças ao piano, de 1892, por Pierre-Auguste Renoir, e A estação Saint Lazare, de 1877, um revelador estudo da luz executado por Claude Monet, assim como o seu O lago das ninfeias, harmonia verde. Ou ainda nomes não conhecidos do público brasileiro como o de Louis Welden Hawkins, com sua emblemática A torre Eiffel.
A mostra foi dividida em duas partes: a primeira é dedicada à vida urbana e podem ser vistas desde as vistas ao rio Sena e à catedral de Notre Dame retratadas por Camille Pissarro e Gauguin, até as cenas burguesas pintadas por Renoir, passando pelas prostitutas que deleitaram Toulousse-Lautrec.
A outra parte é dedicada a paisagens tão variadas quanto o 'Argenteuil' de Monet e o redescobrimento da luz que Cézanne experimentou em 'Aix en Provence'.

A exibição é complementada com um percurso cronológico pelo movimento, atividades educativas e uma mostra de cinema impressionista.

O quadro ‘Natureza Morta com Sopeira’, de Paul Cézanne, é um óleo sobre tela pintado em 1877

O presidente do Museu D’Orsay, Guy Cogeval, que se emocionou na primeira etapa da mostra, em São Paulo, quando ouviu depoimentos de vários estudantes e professores, comovidos por ver ao vivo telas que só conheciam dos livros, comemora “Trazer essas obras ao Brasil é uma oportunidade única para nós”. Para Marcelo Mendonça, gerente do CCBB carioca, a expectativa é superar o número de público recebido em São Paulo. O público vai se sentir em Paris, pois a exposição foi toda projetada como se fosse no seu museu de origem”, explica.


Exposição: ‘Impressionismo — Paris e a Modernidade’
CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil) - Rio de Janeiro
Endereço: Rua Primeiro de Março, 66 (Centro)
Data: 23 de outubro a 13 de janeiro de 2013; terça a domingo, das 9h às 21h
Entrada Grátis

Mais informações: (21) 3808-2020

Não percam!
 

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